A ALVA DA LIBERDADE
Meia
vida serva da escuridão!
Seus olhos enxergavam perto;
Não permitiam chegar mais
além;
O mundo, ali, não estava
aberto.
Seus ouvidos sussurros
temidos
Ouviam, gritos desesperados
de alguém,
Boca cerrada calava a razão,
Revoltos no peito sentia oprimidos.
Ai dos ousados exporem a
opinião!
O degredo era seu destino
certo;
Torturados, humilhados,
sentidos
Farrapos humanos na sua
condição.
Na alva dum dia de abril, a
libertação,
Sob a forma de uma garbosa
farda,
Cravo na ponta da fria
espingarda,
Partiu, do país, as amarras
da prisão;
O grito antigo, suportado no
peito,
O povo, exultado, aclamou
pelo seu direito!
O povo sofreado bradou
LIBERDADE!!
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